sábado, 19 de setembro de 2015

CONTEÚDO DA LIÇÃO 13 – 27 de setembro de 2015 “O milagre do livramento da serpente em Paulo”

CONTEÚDO DA LIÇÃO 13 – 27 de setembro de 2015 
“O milagre do livramento da serpente em Paulo” 

TEXTO ÁUREO 

E, havendo Paulo ajuntado uma quantidade de vides, e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe acometeu a mão” At 28.3 

VERDADE APLICADA

Não existe investida diabólica que não se revele diante do fogo produzido por Deus ou que possa frear um crente cheio de Espírito Santo. 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Ensinar as lições espirituais da víbora e do fogo e a reação de Paulo diante da interpretação errônea do povo; 
Mostrar a artimanha do inimigo em tentar inutilizar nossas ferramentas de trabalho; 
Explicar porque Paulo foi conduzido por Deus até Malta. 


Textos de Referência At 28.5-8 


INTRODUÇÃO

A experiência do naufrágio havia sido extremamente traumática e descansar era tudo o que aqueles homens precisavam antes de prosseguir a viagem. Estava escuro e frio e o apóstolo resolveu acrescentar lenha na fogueira. 

1. UMA VÍBORA EM MEIO AO FOGO 

Muito pior do que a situação que vivemos pode ser a interpretação que as pessoas têm ao nosso respeito. Paulo viajava como um prisioneiro, já havia sido injustiçado pelos judeus, havia passado por julgamentos e acusações, encarou uma tremenda tempestade, sobreviveu a mais um naufrágio e agora uma víbora se agarra à sua mão (At 28.4).


1.1. Com a víbora na mão.
A vida de Paulo passa por uma cadeia de eventos que parece não terminar. Agora, em Malta, uma víbora se agarra em sua mão (At 28.3). Existem momentos que devemos escolher entre lamentar ou agir, esperar que a tela da provação se feche ou sacudirmos as mãos. Na interpretação das pessoas, alguma maldição estava sob a vida de Paulo. Mas ele não se deixou levar nem pela víbora, nem pela opinião alheia. Existem palavras que nos paralisam e nessas horas é importante não somente sacudir as mãos, como também a mente (Rm 12.1, 2). A atitude correta e a esperança (Rm 4.18; Cl 1.23; 1 Ts 5.8). Não importa quantas víboras se prendam à nossa mão, Deus não nos chamou para sermos consumidos pelas víboras da desesperança e da dúvida, mas para sacudi-las no fogo.

1.2. Uma víbora fugindo do fogo.
Os bárbaros foram solidários com os sobreviventes do naufrágio (At 28.2). Por causa do frio e da chuva, eles foram se aquecer diante da fogueira e Paulo juntou alguns gravetos secos para lançar no fogo já existente. Então, para fugir do “calor”, a víbora se revelou de onde estava camuflada (At 28.3). O texto é claro: “o fogo” revelou onde estava a víbora. Se desejarmos de todo o coração um avivamento em nosso tempo, vamos ficar surpresos em ver a atuação de Satanás em lugares e vidas aparentemente normais. O fogo tem como característica iluminar e tudo o que estiver acobertado pelas trevas há de se declarar (Dn 2.22; 1Co 3.13; Ef 5.13).

1.3. Uma víbora lançada no fogo.

Todos esperavam que Paulo morresse, mas ele de modo simples sacudiu a víbora na fogueira e agiu como se nada houvesse acontecido (At 29.4, 5). De repente, viram que Paulo já não era mais uma maldição e passaram a compará-lo com um “deus” (At 29.6). Em nossa vida, sempre haverá fases que irão nos marcar e depende de nós deixarmos que as situações nos afoguem ou nos impulsionem a seguir em frente (Fp 3.12, 13). Estar nas mãos de Jesus é sempre ir além do essencial (Fp 4.12). Não podemos ser parados pelo que pensam ou acham de nós. Muitos não entendem como Deus está agindo conosco e traçam um perfil de acordo com o que veem. Para uns somos malditos, para outros somos deuses, mas o que importa, na verdade, é o que somos para Deus e o que Ele é para nós.

2. As declarações do fogo.
Os bárbaros eram politeístas e a “justiça” a quem se referem estava personificada na deusa “Dike” que segundo suas crenças, intervia para castigar os malfeitores (At 28.4). Paulo estava dentro do propósito divino e as circunstâncias lhe criaram possibilidades para atuar em nome do Senhor.

2.1. Entre gravetos secos.
Traçando aqui um paralelo da vida espiritual, entendemos que estar “seco” é estar sem vida (Ez 37.11; Mc 11.12-14; 20.21). Observemos que a fogueira já estava acesa e Paulo conduzia gravetos secos para adicioná-los ao fogo e este aumentar (At 28.2). A víbora entre os gravetos secos é um símbolo da ação de Satanás numa vida sem frutos e sem comunhão (Pv 30.19). Quando essa vida é levada ao fogo da presença de Deus, o calor do Espírito Santo gera o incômodo, fazendo com que o inimigo se manifeste e parta em retirada. A unção que estava sobre a vida de Paulo era mais forte que o veneno da serpente e assim também acontece com todo aquele que está cheio do poder do Espírito Santo (Lc 10.19; Mc 16.17; Ef 6.16).

2.2. Víbora agarrada na mão.
O fato de a víbora abocanhar a mão de Paulo nos ensina como Satanás tenta nos frear, inutilizando nossas ferramentas de trabalho que, neste caso, eram as mãos de Paulo (2Co 10.4; At 28.3). A mordida não aconteceu somente pelo fato da víbora fugir do fogo, foi um golpe de retaliação, um último golpe antes da derrota. Em vários casos de libertação e batalha espiritual, a retaliação é certa, por isso devemos estar preparados como Paulo que não se importando com a víbora, de pronto a lançou no fogo, que é o seu lugar (Mt 25.41; Ap 20.10).

2.3. Maravilhas na ilha de Malta.
Paulo não permitiu que a rejeição e a crítica frustrassem os projetos de Deus em sua vida. Públio, o chefe da ilha de malta, era o principal representante romano dessa ilha. Seu pai estava doente e Paulo teve a oportunidade de exercitar seu dom de curar e levar-lhe o consolo. Após serem informados acerca do milagre, os demais moradores da ilha que estavam doentes também vieram e foram curados pelas mãos de Paulo (At 28.9).

3. Avivamento e provisão.
A experiência nos ensina que as grandes provações são sinais de grandes maravilhas por parte do nosso Deus. Após a batalha com a víbora, Paulo se torna a esperança daqueles nativos e, como gratidão pela benção alcançada, eles tanto honraram quanto supriram as necessidades do apóstolo (At 28.9, 10).

3.1. O vento do Espírito.
O Espírito impulsionou Paulo até Malta e o que para muitos era uma grande provação, para Deus era uma oportunidade de atuar com seu Servo. Paulo jamais chegaria lá se não fosse a força dos ventos contrários (At 27.4). Não estava em seus planos estar em Malta; seu alvo era Roma (At 23.11). Aquela víbora não mordeu outra pessoa a não ser Paulo, foi9 sua ação que a revelou e por causa desse incidente se desencadeou um avivamento e a glorificação do nome de Jesus.

3.2. A provisão divina.
Adquirimos credibilidade quando nos conectamos com indivíduos e mostramos um genuíno interesse em ajuda-los. Ao tocar os corações das pessoas daquela ilha, Paulo e toda tripulação foram providos de suas necessidades (At 28.10). Olhe para suas mãos! Sacuda as mãos. O que tens nas mãos? Nada, porque a tempestade arrebatou. Sacuda as mãos esteja pronto para ver o que Deus estará pondo sobre elas. Mais importante que mãos cheias, é ver como Deus pode usar essas mãos vazias e com cicatrizes para curar os enfermos, fazer milagres e abraçar aqueles que necessitam de esperança (Rm 4.18).

3.3. O propósito do poder sobrenatural de Deus.

No momento em que as pessoas viram a víbora agarrada à mão de Paulo, elas tiraram suas próprias conclusões, interpretando de forma errônea aquela situação. Se nesse exato momento Paulo estivesse cônscio de sua missão e firme na fé, os comentários poderiam alterar sua situação. Por que Paulo sacudiu a víbora no fogo? Porque sabia em quem podia confiar. Quando confiamos em Deus e nos mantemos fiéis à sua Palavra, Ele transforma a vergonha em honra e escassez em abundância (Is 61.3; At 28.10).

CONCLUSÃO 
Nada nos acontecerá até que Deus faça conosco o que determinou fazer. O que vai motivar isso é nossa atitude diante de cada nova etapa com a qual nos depararmos. Vamos sacudir as mãos, lançar a víbora no fogo e caminhar com fi rmeza até a próxima fase de nossas vidas.

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